“A torcida do Figueirense tem uma importância muito grande para o clube”, destacou o ídolo Fernandes ao comentar a intensa manifestação de apoio após a partida do último domingo (24), diante do Joinville, no Orlando Scarpelli. Apesar da perda da invencibilidade no Campeonato Catarinense, o público reconheceu, com aplausos e cantos, a determinação do elenco para buscar, apesar das adversidades, o gol até o último minuto.

Maior artilheiro do clube ao somar 108 gols, Fernandes, que ocupa, atualmente, o cargo de gerente de Futebol, ressalta que a atitude dos alvinegros é um diferencial para empurrar o time dentro das quatro linhas.

“Quando eu cheguei, em 1999, eu já via essa importância. O estádio cheio, a torcida sempre motivada, empurrando o time e isso é uma empolgação muito grande para quem joga, para quem está dentro de campo”, comentou eterno número 10.

Fernandes fez 108 gols com a camisa do Furacão – Foto: Divulgação / FFC

“É lógico que, normalmente, essa energia vem de dentro do campo, de quem está jogando, e passa para a arquibancada. Ao jogar bem, a arquibancada se inflama, a torcida se empolga, começa a vibrar e torcer. E isso volta para o gramado como uma motivação ainda maior para o atleta. Então, essa importância é fundamental”, completou.

Ao seguir relembrando momentos do último final de semana, o ex-atleta frisou o orgulho de observar a luta incessante dos jogadores para reverter o resulto adverso.

“Nos últimos anos, por vários motivos, a torcida ficou triste, se afastou um pouco do Scarpelli, e realmente foi de arrepiar o que aconteceu no último jogo. O time, dentro de campo, se mostrou guerreiro, com uma vontade fenomenal. Com um jogador a menos praticamente o jogo inteiro, os jogadores mostravam querer, a todo momento, virar a partida e conseguir a vitória”, destacou Fernandes.

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Camisa 10

Um dos milhares de camisas 10, Uriel Helou, de 21 anos, é sócio alvinegro do setor B desde 2010, onde já presenciou uma campanha históricas: o acesso para a Série A. O apaixonado torcedor relata que, desde aquela época, não via um Scarpelli pulsando forte durante os 90 minutos.

“Fazia tempo que eu não sentia isso. No domingo, o que aconteceu depois do jogo foi sensacional. O time, mesmo com jogador a menos, demonstrou raça e a torcida, depois do jogo, aplaudiu e cantou”, comentou.