Motivação, talento e muitos sonhos. Com esses ingredientes, o elenco sub-17 (juvenil) do Figueirense se reapresentou nesta quarta-feira (20), no Estádio Orlando Scarpelli, já pensando na evolução com a camisa alvinegra. Para conhecer o planejamento da temporada 2019, os “garotos do Estreito” foram recebidos pelos membros do Departamento de Futebol de Base e participaram, no auditório, da palestra de integração.

Liderado pelo supervisor técnico Tiago da Cruz e pelo técnico da categoria, Rodrigo Vicenzi Casarin, o encontro detalhou as rotinas de treinamentos e de conduta para os atletas, bem como a lista de competições que serão disputadas ao longo do ano, que inclui o Campeonato Catarinense, a partir de maio, e a possível participação na Taça BH de Futebol Juvenil, em julho.

Considerada um divisor de águas no processo de formação de jovens atletas, a categoria conta com 19 jogadores e já inicia, nesta quinta-feira (21), os treinamentos no Centro de Formação e Treinamento do Cambirela, em Palhoça (SC).

Para Vicenzi, que conta com o apoio, na comissão, do preparador físico, André Walter, e do treinador de goleiros, Diogo Carvalho Franceschetti, a consolidação da trajetória de qualificação é decisiva.
“Queremos que, neste ano de 2019, vocês continuem no processo de formação e amadurecimento que vem realizando desde o ano passado, aqui no clube. A categoria juvenil é uma etapa importante da vida e da carreira de vocês. Nosso objetivo é ver vocês, no ano que vem, promovidos aos juniores, que é a última etapa antes de chegar ao profissional”, explicou Rodrigo, ao lado do técnico do Juniores, Fábio Mathias, e da assistente social, Josiane Rezende.

Metodologia

Em todas as suas categorias de base, o Figueirense implementa um padrão único de formação, a partir da integração da metodologia de trabalho, que vão desde o planejamento tático até o treinamento físico. A confirmação do sucesso é atestada no elenco principal: 18 atletas são oriundos dos campos do Cambirela.

“Nesta temporada, vamos procurar manter nos elencos, em cada equipe de base do Figueirense, no máximo 25 jogadores. O método é padronizado e, por isso, um número limitado de atletas para que o trabalho seja coordenado e próximo ao time profissional”, explicou o treinador do juvenil, ao completar: “O futebol atual está muito competitivo. Não comum ver clubes, como o Figueirense, que tem a coragem de apostar em tantos jogadores formados em casa. Que isso seja um fator motivacional importante para vocês no ano”, concluiu Casarin.

Parte dos jogadores fica alojada nas dependências do estádio e é acompanhada, de perto, pelos departamentos de futebol e administrativo. Com o monitoramento e apoio dos gestores na rotina obrigatória de atividades, que incluem disciplina na alimentação e treinamentos, bem como no padrão de desempenho nos estudos, todos os jovens assimilam a importância da formação social, como cidadão, associada à de atleta.