A convergência entre o novo elenco do Figueirense – com média de idade de 23 anos – e sua apaixonada torcida já virou um dos principais destaques da temporada alvinegra. Distante do acaso, a intensa relação de união foi retomada, em 2019, a partir do resgate das origens do clube forjado em Florianópolis (SC). É o encaixe, dentro e fora de campo, esperado entre os jovens da base, os líderes experientes e o craque da camisa 10: o torcedor.
Para esse contexto ter virado realidade, Hemerson Maria segue fazendo a diferença ao também acreditar no projeto de reconstrução proposto pela nova diretoria, liderada por Claudio Honigman. Após a emocionante disputa na noite de ontem (3), contra a Chapecoense, em casa, o técnico evidenciou a situação existente, as perspectivas de reforços e o comprometimento para o sucesso do clube.
“Tem partidas que você não vence, mas a performance nos dá segurança para o futuro, como aconteceu hoje. Eu saí triste com o resultado, porque merecíamos vencer, mas muito contente com a nossa produção durante todo o jogo”, comentou.
“Em um jogo de pressão, os meninos tiveram um caráter sensacional. E, lógico, muito ajudado pela participação do nosso torcedor, que deu show. É o que eu falo: temos um time de guerreiros, com luta e entrega, onde o torcedor do Figueirense terá um papel primordial na temporada 2019”, acrescentou o comandante.
Decisão
A mobilização para a reta final do Catarinense foi relatada na reconhecida forma do Furacão de lidar com os fatos: transparência, sinceridade e responsabilidade.
“Pode ter certeza: independente de quem eu escalar, nós vamos ter um time competitivo, com DNA de luta e de entrega porque nós precisamos honrar a história que o Figueirense tem e o nosso torcedor, que eu tenho certeza que irá comparecer e vai nos incentivar nesse jogo de domingo”, disse Maria, ao projetar o jogo decisivo contra o Marcílio Dias, no próximo dia 7, no Orlando Scarpelli.
Sobre a mescla de atletas e a utilização de cada opção para as competições, o treinador fez uma análise objetiva diante das perspectivas baseadas nas limitações financeiras e gastos conscientes.
“Estamos formando um grupo e o percentual de aproveitamento da categoria de base e desses atletas desconhecidos, que nós trouxemos, vai ser grande. Nós vamos precisar repor peças, talvez três ou quatro, no máximo cinco para início da série B”, concluiu.
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