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A nova gestão do Figueirense, que assumiu o comando do clube há pouco mais de um mês, iniciou o processo interno de reestruturação administrativa e financeira e já conseguiu as primeiras conquistas fora de campo: reduziu os gastos gerais do Alvinegro em 38%, o que gera uma economia de mais de R$ 1,2 milhão por mês.

Os ajustes, que ainda estão sendo consolidados, projetam uma economia superior a R$ 15 milhões. Esse valor é oriundo de todas as áreas, incluindo o futebol profissional e de base, além do administrativo, operacional e estrutural.

O cenário positivo é resultado da política de austeridade implementada a partir de um modelo baseado no “orçamento base zero”, onde os gastos serão iguais ou menores que as receitas acumuladas durante o ano.

O diretor de Planejamento e Relações Institucionais, Murilo Flores, projeta um processo consolidado de recuperação do Furacão.

“O passado recente gerou todo esse passivo negativo que estamos não só enfrentando, mas solucionando sem promessas ou mentiras. Vamos seguir trabalhando duro para voltar ao caminho dos resultados positivos na administração, pois o futebol já está indo bem”, afirmou, ao acrescentar: “A responsabilidade, associada ao profissionalismo, vai recuperar essa instituição quase centenária”.

Integração

Para o presidente do Conselho Administrativo, Carlos Fernando Carriço, o momento é de união dos que desejam o bem do Alvinegro.

“O clube passa por dificuldades, mas confio no Claudio Honigman. Diante dos problemas encontrados, era necessário um choque de gestão. E isso está sendo feito com critério e responsabilidade”, pontou.

O presidente do Conselho Deliberativo, Francisco de Assis, seguiu na mesma linha ao defender a reformulação executada nesse começo de ano. “O Figueirense está passando por mudanças essenciais para preservar o futuro desse gigante com tanta história. Estamos integrados e mobilizados nessa reestruturação”, concluiu.