Fotos: Hermes Bezerra / FFC
22,8 anos. Com essa média de idade, com 34 jogadores, o Figueirense alcançou, na temporada 2019, a marca do elenco mais jovem entre todos os times que disputarão as séries A e B. E o número consegue estar atrelado a outro indicador que impressiona os torcedores não só do Alvinegro, mas de todo o país: 83,3% de aproveitamento dos pontos nos oito primeiros jogos, sendo seis vitórias e dois empates de invencibilidade entre Copa do Brasil e Campeonato Catarinense.
As principais divisões nacionais, que reúnem 40 clubes, incluindo o Figueirense, apresentam, segundo o site Transfermarkt.pt, um número superior a três pontos: 26,2 anos. O resultado dessa equação está ligado diretamente com um fator preponderante: dos 34 atletas alvinegros, 18 são oriundos da base formada no Centro de Formação e Treinamento do Cambirela (CFT), na Palhoça, cidade da Região Metropolitana de Florianópolis (SC).
Celeiro de craques como o atacante Roberto Firmino, do Liverpool e o lateral-esquerdo, Filipe Luís, o clube do bairro do Estreito começou o ano com destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ao eliminar Flamengo e Palmeiras, chegou até as quartas de final da principal competição de base do Brasil.
Transformação
O cenário positivo, no campo, espelha também a profunda mudança fora dos gramados. Com a nova gestão, iniciada em dezembro de 2018 e que é classificada como profissional e responsável, o Furacão busca acompanhar a evolução mundial do futebol e garantir um crescimento sustentável e consolidado de longo prazo.
Para o presidente Claudio Honigman, essas premissas são perceptíveis no dia a dia.
“Os gols, resultados, vitórias e conquistas, dentro e fora de campo, não acontecem por acaso. É fruto de muito trabalho conjunto da nossa gestão, que está totalmente integrada e com foco no profissionalismo. O padrão de sucesso e consolidado da Europa começa a ser visto, agora, no Figueirense”, afirmou Honigman.
Em dois meses, o clube-empresa com maior torcida do país alcançou uma redução nos gastos que superou o patamar de R$ 1,2 milhão por mês. O enxugamento passou ainda pela renovação do quadro de jogadores e funcionários administrativos, que foi readequado para um número 30% menor.
“Queremos transformá-lo no maior clube de porte médio do Brasil. Não basta subir para a série A, precisamos estar preparados para não sair desse patamar”, destacou o diretor de Planejamento e Relações Institucionais do Alvinegro, Murilo Flores, ao falar sobre o processo de reestruturação que o clube iniciou há poucos meses, que agrega a definição de rotinas administrativas e a implantação de sistemas informatizados de monitoramento.
Essa perspectiva evolutiva está sustentada, segundo Flores, em uma visão estratégica balizada em cinco pilares: gestão, categorias de base, infraestrutura, relacionamento e patrocinadores.
“O clube precisa terá um planejamento geral e particular para seus ativos, tanto materiais, quanto sobre cada atleta, principalmente. Todas as decisões são pautadas na construção de possíveis cenários futuros, na medida em que conseguiremos equalizar e potencializar as condições administrativas e financeiras”, explicou Flores.
Com projetos prioritários para concretizar o projeto para a temporada, Murilo destaca que a nova administração executou três projetos prioritários: sócio torcedor, modernização do estádio Orlando Scarpelli, contemplando nova estrutura para atendimento e acomodação dos torcedores, atletas, parceiros e imprensa, bem como a ampliação do centro de treinamento.
Marca centenária
Com 97 anos de história, o Figueirense priorizou um elemento essencial para o desenvolvimento do projeto: valorização da marca. O trabalho integrado do Marketing com a Comunicação do clube busca agregar outros tipos de negócios baseados no potencial do Alvinegro.
Segundo o diretor-executivo do Alvinegro, Fernando Kleimmann, os resultados de curto, médio e longos prazos serão um retrato fiel da nova realidade implementada pela atual gestão, que antecipa, para o Brasil, um padrão de administração já consolidado no mercado internacional.
“O Figueirense será um efetivo polo de atração de negócios e serviços em Santa Catarina e, posteriormente, no Brasil. O potencial desse clube é imenso, além de uma torcida enorme. Com responsabilidade e pés no chão, vamos proporcionar momentos marcantes para todos que confiam nesse projeto”, ponderou Kleimmann.
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