A disputa do Figueirense contra a Chapecoense, no último sábado (16), em Chapecó, foi marcante para Willian Popp. O atacante alvinegro fez a sua primeira partida como titular, desde o seu retorno do futebol asiático, e foi um dos destaques no empate, por 0 a 0, que garantiu a manutenção da liderança do Furacão, com 18 pontos, e ratificou a força do grupo conduzido pelo técnico Hemerson Maria. 

“Estava há três meses sem jogar uma partida (completa), 90 minutos, mas pude ajudar a equipe, dar o meu máximo. Creio que, agora, só tenho a melhorar, jogo a jogo, para pegar o ritmo”, analisou o atleta, que fez a sua estreia contra o Joinville, no empate por 2 a 2, no último dia 2 deste mês. 

Com um time modificado, onde a comissão técnica preferiu preservar alguns jogadores por desgaste e e manter a valorização do plantel, o Figueirense conseguiu controlar o jogo e criar oportunidades diante de uma Chapecoense que entrou com os titulares. Para Popp, o desempenho mostrou a força de superação do Alvinegro diante das dificuldades do começo da temporada. 

“É sempre difícil jogar, em Chapecó, e eles têm uma equipe qualificada. Nosso time fez um grande jogo e foi bem aguerrido. Alguns jogadores não vinham jogando, mas fomos um time de guerreiros para fazer uma grande apresentação”, comentou.

Sobre a evolução do projeto implementado pelo clube, em 2019, o atacante mostrou confiança na evolução percebida diariamente. 

“O grupo está entendendo bem o trabalho do Hemerson Maria. Ele vem fazendo um rodízio, em alguns jogos, e os jogadores sabem o que fazer, pois todos estão bem treinados. Então é continuar nessa pegada, pois tenho certeza que o time fará um grande ano”, disse. 

Ao avaliar a próxima partida pela Copa do Brasil, que será na próxima quarta-feira (20), às 19h15, em Lucas do Rio Verde (MT), bem como a intensidade da sequência de jogos, Popp indicou que o desgate é um fator que demanda atenção, mas o planejamento feito permitirá a conquista do resultado positivo na partida válida pela segunda fase da competição nacional. 

“A gente sabe que, no Brasil, o início é bem corrido. Por isso, é sempre bom ter um grupo forte para corresponder dentro de campo”, ponderou, ao completar: “A logística para Lucas do Rio Verde é complicada, mas a gente sabe o que queremos para a temporada. Tenho certeza que o grupo irá bem focado. Vamos conseguir descansar para fazer um grande jogo e sair com a classificação”. 

Oriundo do futebol catarinense, o avançado atuou, nos últimos três anos, no futebol asiático defendendo o Busan Ipark e o Bucheon 1995, da Coréia do Sul, além do Avispa Fukuoka, do Japão.

Foto 1: Tarla Wolski

Foto 2: John Leo / Figueirense