Eduardo Melgarejo está no Figueirense desde o início de 2018. Foto: Andrey de Oliveira/FFC

O bom trabalho da comissão técnica do Figueirense rende frutos não apenas dentro de campo. Prova disso é que, na última sexta-feira (26), um dos preparadores de goleiros do clube, Eduardo Melgarejo, foi convocado para a seleção brasileira sub-20, onde participará de um período de treinamentos visando as competições da categoria na temporada.

Anteriormente, o analista de desempenho do Furacão, Enory Martins, já havia sido convocado, em quatro oportunidades, para a seleção sub-16. Eduardo se apresentará na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), no próximo sábado (04), onde permanecerá até o dia 10 de maio.

Ao lado de Joseval Vieira da Silva (ao fundo), Eduardo Melgarejo otimiza trabalho dos goleiros do Furacão. Foto: Andrey de Oliveira/FFC

“Quando eu fiquei sabendo da convocação, primeiro foi um susto. É uma emoção muito grande. É um sonho de criança de todo mundo que trabalha com futebol. Ao receber o ofício da CBF e ver meu nome vinculado à seleção, foi um momento de muita emoção pra mim. Só tenho a agradecer ao André Jardine, por confiar no meu trabalho e me dar essa oportunidade”, afirmou Eduardo.

O preparador está no Estreito desde o início de 2018, quando chegou oriundo do Internacional (RS). Incialmente, integrou a comissão técnica da equipe sub-20 alvinegra. Lançado ao grupo profissional em janeiro de 2019, o profissional destaca o trabalho integrado desde a base até a categoria principal.

“Como eu subi recentemente das categorias de base, tenho um contato maior com os preparadores de goleiros do sub-20, que é o Vinicius, bem como o Diogo, da sub-17. Com isso, posso aproximar e fazer uma integração maior dos atletas em formação com o grupo principal”, explicou.

Sobre a rotina das novas promessas, o preparador mostra o planejamento elaborado para potencializar a formação.

“Procuramos conversar bastante sobre os atletas e fazer um rodízio com esses goleiros em treinamentos na equipe profissional. Isso dá uma experiência e uma bagagem maior. Assim, eles também podem ter sua vivência dentro de um grupo profissional, que é muito diferente do que é vivido nas categorias de base”, analisou.

Em rápida evolução no Figueirense, Eduardo espera, com a futura vivência adquirida com a camisa amarela, agregar ainda mais ao dia a dia do clube.

“Procuro evoluir e aprender todos os dias. Estar num grande clube, como o Figueirense, é sempre um desafio. Eu só tenho a agradecer por essa oportunidade. Espero trazer não só experiências, mas apresentar um pouco do trabalho e levar o nome do clube à seleção. Isso me deixa muito feliz”, concluiu.