Maior campeão do estado de Santa Catarina, o Figueirense tem, no mês de abril, boas lembranças de sua vitoriosa história. E a mais recente delas faz aniversário nesta quarta-feira (08). Há dois anos, em Chapecó, o Furacão superava a Chapecoense, por 2 a 0, levantava a taça do Campeonato Catarinense pela 18ª vez e se consolidava como o clube com mais títulos estaduais. A série Memória Alvinegra relembra agora, nos próximos parágrafos, como foi a conquista.
Chapecoense e Figueirense chegaram à final do estadual de 2018 por acumularem as melhores campanhas na fase da classificação, com o time do oeste ficando na primeira posição e, assim, conquistando o direito de realizar a decisão na Arena Condá – o duelo que valia a taça de campeão, no ano, foi em jogo único.
Atuar fora de casa, porém, não intimidou o Figueirense, que começou a partida buscando abrir o placar. E, logo aos 13 minutos, ficou em vantagem. E com um golaço. Gustavo Ferrareis recebeu bola na intermediária e, percebendo o goleiro adversário adiantado, soltou a bomba, marcando um lindo gol, para a festa dos mais de 2 mil torcedores alvinegros na arquibancada da Arena Condá e das centenas que compareceram ao Estádio Orlando Scarpelli para acompanhar a partida.
O jogo seguiu com domínio do Figueirense na primeira etapa. No segundo tempo, buscando o empate, a Chapecoense buscou impor pressão no alvinegro, mas esbarrou em uma atuação de luxo do então goleiro do Furacão, Denis. Mas engana-se quem pensa que o Furacão ficou na defensiva. O time também criava chances de gol. E deu números finais à partida já perto dos 40 minutos, quando, em contra-ataque, André Luís serviu Maikon Leite, que tocou na saída do goleiro, levando ao êxtase toda a Nação Alvinegra, na Arena Condá, no Scarpelli e pelos quatro cantos do mundo. Figueirense campeão catarinense pela 18ª vez! O mais vezes campeão de Santa Catarina!
O Figueirense campeão de 2018 esteve em campo com Denis; Diego Renan, Nogueira, Eduardo Bauermann e Guilherme Lazaroni; Zé Antônio, Betinho (Pereira), Renan Mota (João Lucas), Jorge Henrique e Gustavo Ferrareis (Maikon Leite); André Luís. O técnico do Furacão era Milton Cruz.
