O Figueirense é o maior campeão do estado de Santa Catarina, com 18 títulos catarinenses, e o último deles foi conquistado em 2018, ao bater a Chapecoense por 2 x 0, na Arena Condá. Mas, neste sábado (18), o Alvinegro celebra outra glória: nesta mesma data, há 16 anos atrás, o Figueirense se sagrava Campeão Catarinense pela 13ª vez e, pela segunda vez na história, alcançava o tricampeonato catarinense. A série Memória Alvinegra relembra, agora, um pouco mais sobre a conquista do campeonato estadual de 2004.
A fórmula de disputa do Campeonato Catarinense de 2004 era um pouco diferente do habitual. Na primeira fase, os doze times foram divididos em dois grupos, que jogavam entre si em turno e returno. Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificavam para o quadrangular final, que também era disputado em turno e returno. Na primeira fase, o Figueirense terminou na liderança do grupo B, com 16 pontos, e se classificou juntamente com o Guarani de Palhoça. Pelo grupo A, avançaram ao quadrangular decisivo a Chapecoense e o Atlético de Ibirama.
No quadrangular final, muito equilíbrio. Figueirense e Atlético disputaram rodada a rodada pela liderança. Na penúltima rodada, duelo com ares de decisão entre as duas equipes em Ibirama. O Furacão liderava, com sete pontos, enquanto o Atlético somava seis pontos. O empate em 0 x 0 deixou o Alvinegro dependendo apenas de suas próprias forças na última rodada para ser campeão. Bastava vencer o Guarani de Palhoça no Scarpelli para levantar a taça.
E, no jogo derradeiro, show alvinegro no Scarpelli. Vitória por 3 x 1 sobre o Guarani e festa da torcida, que lotou as arquibancadas. A vitória garantiu ao Furacão a 13ª taça catarinense, e fez o clube alcançar, pela segunda vez na história, o Campeonato Catarinense por três anos consecutivos. Os gols do Figueira no jogo do título foram marcados por Paulo Sérgio, Sérgio Manoel e Carlos Alberto. Denis descontou para o Guarani.
A equipe que entrou em campo contra o Guarani de Palhoça para conquistar o tricampeonato teve: Edson Bastos; Paulo Sérgio (Simplício), Márcio Goiano, Cléber e Filipe Luís; Jeovânio, Carlos Alberto, Sérgio Manoel (Felipe Oliveira) e Fernandes; Romualdo e Rodrigo (Marlon); o técnico era Dorival Júnior.
Fotos: Memorial Alvinegro/FFC
