O dia 16 de maio sempre irá trazer boas lembranças ao Figueirense. Isso porque, nesta mesma data, no ano de 1973, o Furacão superava o Avaí em eliminatória e conquistava, pela primeira vez, o acesso à Série A do Campeonato Brasileiro. A Série Memória Alvinegra relembra, nos próximos parágrafos, um pouco deste feito histórico, que hoje completa 47 anos.
Criado em 1971, o Campeonato Nacional, como era chamado o Campeonato Brasileiro na época, era um sonho alto do Figueirense no ano de 1973. A oportunidade de tornar esse sonho realidade, entretanto, surgiu para o Furacão. Para definir a representação catarinense na competição, a Federação Catarinense de Futebol determinou um confronto eliminatório entre Figueirense e Avaí, as duas melhores equipes do estado na época.
No primeiro jogo, realizado no antigo Estádio Adolpho Konder e ocorrida no dia 13 de maio, com mando do Avaí, o Figueirense foi superior e venceu por 1 x 0, com gol de Tião Marino. Com a vitória na abertura do duelo, o Furacão iria para a partida decisiva com a vantagem do empate.
Três dias mais tarde, chegou a vez do confronto decisivo. Com o Estádio Orlando Scarpelli em obras de modernização, o Figueirense precisou mandar o jogo no Estádio Doutor Hercílio Luz, em Itajaí. Isso, porém, não impediu que a Nação Alvinegra comparecesse em peso para o histórico duelo. E, atuando com segurança e competência, o Furacão manteve o empate sem gols e conquistou, definitivamente, a vaga para disputar o Campeonato Nacional.
O feito histórico é bastante representativo não só para o Figueirense, como para o futebol estadual. A classificação sobre o Avaí fez com que o Figueirense se tornasse o primeiro clube catarinense a disputar o Campeonato Nacional. Desde então, o Furacão é time do estado com mais participações e com recorde de disputas consecutivas na elite do futebol brasileiro.
O time que esteve em campo na partida decisiva tinha Costa; Pinga, Jailson, Moenda, Casagrande, Adairton, Moacir, Luís Everton, Caco Tião Marino (Quincas) e Land. O técnico era Jorge Ferreira.
Não é a toa que é o maior e melhor de Santa Catarina.